Os recursos de smart water têm como endereço certo os problemas historicamente enfrentados pelas concessionárias em gerar insights acionáveis a partir de dados díspares de rede e uso de água. E aqui entram tecnologias como o Big Data, Analytics e a Internet das Coisas (IoT). Juntas ou separadas, elas podem ajudar a resolver problemas de escassez de água e abordar a infraestrutura hídrica envelhecida.
Uma estimativa da Bluefield Research indica que somente movimentará cerca de US$ 20 bilhões em despesas operacionais e de capital em 2027. Na raiz dessa construção estão as contínuas pressões financeiras sobre os municípios para fazer mais com menos — enquanto a proliferação da tecnologia da informação baseada em nuvem apresenta uma solução viável, segundo a empresa.
Para os especialistas, existem muitas definições diferentes, mas Maize concentra-se grupo de soluções tecnológicas emergentes que ajudam os gestores de recursos hídricos a operar com mais eficiência. Essas soluções utilizam hardware e software de última geração para fornecer níveis crescentes de inteligência de sistema, visibilidade, automação e controle e atendimento ao cliente.
No Brasil, a discussão não é nova e envolve especialistas como a desenvolvedora TI Engineering, que atua na aplicação de transformação digital do setor de saneamento básico. Segundo a companhia, muitos dos processos nesse segmento ainda são analógicos e várias requisições são burocráticas, demandando atendimento presencial e demorado, que não condiz com os tempos atuais.