- “A vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?” mostra quem são as famílias brasileiras que ainda não contam com a adequada oferta de água potável, banheiros, coleta e tratamento de esgoto;
- Privação afeta majoritariamente jovens com menos de 20 anos, além de pretos, pardos e indígenas;
- Nordeste do país é a região com a maior falta de serviços em todas as dimensões analisadas;
- Dos 12% de moradias sem acesso à rede geral de água, 70,2% estavam abaixo da linha de pobreza em 2022
São Paulo, novembro de 2023 – O Instituto Trata Brasil, organização da sociedade civil que busca a universalização do saneamento básico no país, lança hoje a primeira edição do estudo. “A vida sem saneamento: para quem falta e onde mora essa população?”, produzido em parceria com a EX ANTE Consultoria Econômica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O estudo traça o perfil socioeconômico e demográfico da população brasileira que sofre com privações nos serviços de saneamento básico, utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2013 e 2022.
A pesquisa considera cinco categorias de privações: privação de acesso à rede geral de água; frequência de recebimento insuficiente de água potável; disponibilidade de reservatório; privação de banheiro; e privação de coleta de esgoto. Os números são alarmantes: considerando as moradias brasileiras, da totalidade de 74 milhões, quase 9 milhões não possuem acesso à rede geral de água; quase 17 milhões contam com uma frequência insuficiente de recebimento; cerca de 11 milhões não possuem reservatório de água; cerca de 1 milhão não possuem banheiro; e 22 milhões não contam com coleta de esgoto. A pesquisa indica que cerca de uma a cada duas moradias brasileiras convivem diariamente com algum tipo de privação no saneamento.
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